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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sobre o reality show "Perdidos na Tribo"

Achei oportuno e verdadeiro essa opinião de um internauta/telespectador que se identificou como Edson numa rede social, sobre o reality show "Perdidos na Tribo" exibido na Band e resolvi transcrever aqui no blog: VOCÊ ESTÁ SENTINDO VERGONHA?: "Sejamos honestos: depois de assistirmos as imagens e áudio é que constatamos o quanto é vazio o nosso luxo, na maioria das vezes sem o menor sentido que com pouca coisa reclamamos da vida, como crianças cheias de birra. Primeira vez na história da televisão que encontramos algo de conexão com a realidade que se tire proveito; onde mulheres perdedoras não vão pensando qual vai ser o primeiro contato de revista para posar nua para começar avaliar os cachês para mostrar ao país aquilo que faz o tempo todo o jogo de "não mostrar" o que têm entre as pernas. A todos que assistem a esse reality da vida, verdadeira aula de antropologia, sociologia e um monte de "gias", vão se perguntar se a vida que levamos nesta dita sociedade civilizada de fato os valores que defendemos realmente valem a pena; e principalmente, se as necessidades que alegamos ter é realmente necessidade perante à vida. É nesta hora que quero ver se funcionam as teorias mirabolantes da psicanálise com Jacques Lacan's da vida acadêmica falando ao pé do ouvido de um daqueles tribais sobre o Id, Ego e Superego; se até então não existia neurose na tribo a partir dessa hora passa a ter. Não é preciso ir tão longe para conhecer a realidade dessas tribos - há uma comunidade no interior de Goiás no município de Cavalcante que se chama Kalunga - onde se concentra o maior quilombo do país. Hoje somos todos mimados, até para se expor ao sol "precisamos" de bloqueadores com tecnologia high tech da física quântica, para nos "proteger" dos "malefícios" dos raios ultra violeta. Sociedade civilizada de homens brancos - loucos, desequilibrados, séquitos por poder a qualquer custo; homens impotentes que fazem uso do "azulão" para demonstrar a virilidade de mentira; mulheres frustadas que vivem de narizes empinados cheias de silicones na bunda e nos peitos, e vazias por dentro, andando sobre a corda bamba do bisturi do cirurgião-plástico onde não há rede de proteção - eternamente insatisfeitas, na ilusória tentativa de alcançar a imagem perfeita do photoshop. Geração do paradoxo: de um lado anoréxicas, de outro malhadas e malhados; e a maioria regados à cocaína para anestesiá-los dessa vida medíocre, desse mundinho minúsculo das passarelas fashion; tentando sobreviver nesta sociedade dominada por discursos onde predominam os estelionatários de toda ordem, mantidos por sua vez por advogados astutos que conhecem os meandros das maracutaias jurídicas; sob os holofotes de uma imprensa de abutres que tem por motivação a venda da desgraça alheia. Infância perdida que não conhece outra coisa a não ser a violência do cotidiano incentivados pelos jogos de GTA onde matar no virtual é treinamento que se faz para praticá-lo quando for oportuno na calçada da escola ante seu desafeto com a garantia de impunidade patrocindada pela lei. Sociedade esquizofrênica, de cultura megalomaníaca, que junto de sua loucura está pondo fim ao planeta. "O dilema do homem moderno: quando o bastante não é o suficiente" - Viktor Frankl"

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